quinta-feira, 2 de agosto de 2018

I don't love you


I love your eyes, and the way you look at me, people around us see you’re in love
I love your mouth, and everything it does. The way it smiles, it kisses me, it says the things that I want to hear. You always know what to say.
I love your arms, when you hug me I feel safe and comfortable. They feel like home.
I don’t love you, thou. It’s too soon, too fast for that.
But I’m grateful for sure. For you have made me a better person.
I love myself more when I’m with you.
When your eyes look at me, I love myself more.
When your mouth kisses me, I love myself more.
When your arms are around me, I love myself more.
I don’t love you… yet.

terça-feira, 16 de junho de 2015

A suar



Ela me tira o sono,
Me cansa tão fácil
Me deixa na cama
Por horas a fio...

Essa maldita toda vez que chega
Dá uma surra em mim
E até na minha nega.

Ela me impede de sair à noite,
Tomar uma gelada e conversar de boa

Gripe danada, saia já daqui,
Vá caçar pra si
Uma outra pessoa.

sábado, 14 de março de 2015

Meus pedidos


Não me ame de volta,
não queira que eu volte,
não me abrace forte
quando eu viajar.

Não sinta saudade,
não ligue, não chore,
fique incomunicável
até meu regressar.

Não me beije docemente.
Se eu morrer, não lamente
a falta que lhe farei.

Apague todas as fotos,
dê ou queime, não me importo
as roupas que eu lhe dei.

Não perca seu tempo precioso
com aquele vício perigoso
de todos meus poemas ler.

E acima de tudo, amor,
não acredite em nada
que eu acabei de dizer.

sexta-feira, 6 de março de 2015

SORORIDADE


Sair de casa como eu quiser.
De saia curta, sair a pé.
Sair é meu sonho,
sonhar é minha saída,
mas vem o medo, que me limita a vida.
Surge uma palavra: SORORIDADE
e meu sonho se aproxima
de virar realidade.
Venham, irmãs,
juntas a gente anda,
sai na rua, canta, vive
e livre dança ciranda!

segunda-feira, 2 de março de 2015

Arte é pra quem?


A arte é pra quem?
A arte é pra quem quer ver.
Faz parte se parte de quem for,
de quem fizer, e veja quem quiser.
Sua arte, burguês, fica pendurada em casa,
tudo bem, eu respeito, também tenho a minha,
feita num papel, desenhada com tremor,
pintada bem simplesinha, com lápis de cor.
Mas a arte da rua, vocês vêem, vêm e apagam,
e matam nossa arte, nossa expressão.
Matam nossa poesia. E se queremos levar pra rua,
é culpa nossa, de sermos da boemia...
É lambe, piche, grafite, não importa.
Nossa arte, mesmo apagada, é mais vívida, vida e vivida que a sua,
sua arte morta.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

E se...?

E se eu enchesse...
Sua casa de alegria?
Sua geladeira de ímã e rima?
Seu coração de mim?

E se eu transformasse...
Suas noites em dias?
Sua casa em nosso lar?
Despedida em “até já”?

Se eu prometesse...
Beijar você toda manhã?
Nunca querer outra maçã?
Lhe dar, de vez, meu coração?

Você me quereria? Me aceitaria?
E em troca, tudo isso também me daria?
Se sim, meu bem,
A mulher mais feliz do mundo eu seria.

(escrito em: 10/06/14)

terça-feira, 5 de agosto de 2014

O rio em mim - II



Te fiz pequeno porque gosto assim,
te fiz pequeno pra caber em mim.
Tu és poema, vou te revelar.
Eu era rio, mas viramos mar...
Falei de amor e do bem que ele faz,
mas falei pouco, não cabia mais.
Quis escrever em poucas linhas, seis.
E acabei omitindo mais de mês...
Faltou o céu, o vento e o perfume.
Também o abraço, o espaço e até o ciúme.
Mas tu, poema, meu filho mais novo,
tu és eterno no caderno ou na voz do povo.